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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

(Trovadorismo) Análise da música contemporânea com traços do trovadorismo "Olha" de Chico Buarque

                    


                                                                                                       Pedro Samuel de Moura Torres






Olha
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos
 

 
Olha!
Você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo
Eu gosto mesmo assim...
Tem os olhos cheios
De esperança
De uma cor que mais
Ninguém possui
Me traz meu passado
E as lembranças
Coisas que eu quis ser
E não fui...
Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Olha!
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Olha!
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...

  

 

Observação:

Quero deixar claro que estou apenas entrando no mundo do trovadorismo, ou seja nunca havia estudada nada a respeito, portanto se houver erros de caracteres ideológicos no que tange ao trovadorismo, espero ser corrigido apontando as concepções não existentes em tal manifestação literárea e apresentando as que faltam.


                                                         

      Minha modesta análise 

 

 
Como Chico Buarque é considerado um trovador por excelência, escolhi essa música pois há muitos traços do trovadorismo, no que diz respeito a idealização da amada. O amor é tão grandioso que ultrapassa quaisquer condições negativas; como ele citou ao dizer que "a cabeça cheia de problemas" ele não se importava. A idealização também se explicita quando ele manifesta exaltações das qualidades da amada ao elogiar os olhos cheios de esperanças e detentora de uma cor de pele incomparavel. Com tal admiração idealística e nostágica, ele chega a se projetar no outro, ao dizer:  Me traz meu passado. E as lembranças. Coisas que eu quis ser. E não fui.”
Outro traço ainda mais forte do trovadorismo na canção é a inacessibilidade do objeto amado, quando ele afirma que sua amada vive muito distante, muito além das suas realidades e possibilidades, retratando a sua obsseção e fixação em um único alvo. Também desmonstra romantismo exarcebadamente idealizado já que o sentimento de posse e amor é bem maior que as restrições e limitações impostas pela vida prática. 


                       Pedro Samuel de Moura Torres



 

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