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sábado, 15 de junho de 2013

Análise pedagógica do filme "Pro dia nascer feliz"




 

A partir do filme “Pro dia nascer feliz” no qual foram demonstradas diversas realidades de locais, regiões e estados do nosso país, pode-se observar a diversidade e desigualdade existente na educação brasileira das mais variadas instituições, o que é um reflexo do contexto sociocultural tão desigual e dispare do Brasil. Pode-se perceber que as didáticas utilizadas dependerão praticamente dos níveis sociais envolvidos, portanto as classes sociais dominantes serão detentoras de melhores condições da prática de ensino. Tendo mais condições, infraestruturas, qualidade, acessos e maior abrangência ao conhecimento, a pedagogia das escolas particulares de classes altas empenham-se em direcionar os estudantes oferecendo-lhes ferramentas e alicerces indispensáveis para incitar seres ativos, críticos e pensantes na construção da sua autonomia preparando-lhes para ingressar num contexto social de altas oportunidades. Desse modo apropriam-se das ideias do construtivismo onde a relação professor-aluno é de colaboração; o docente é o mediador e o aprendiz assimila, desenvolve, modifica e atua sobre o objeto de aprendizagem, não se deixando apenas passivos aos conteúdos, como assim emprega a pedagogia tradicional que é mais vista em escolas consideradas de inferiores oportunidades.  

Foram posta às amostras realidades assustadoras do ensino público brasileiro, onde não somente a inacessibilidade de condições suficientes é evidenciada, mas o cruel nível de opressão, negligência, descaso, desrespeito, violência até o mais abominável homicídio. Em algumas instituições públicas de Pernambuco a relação professor-aluno mantém-se num autoritarismo arcaico de opressão, dando mínimas ou nulas chances para o aluno crescer, podando-lhes seus inatos talentos, desmerecendo-lhes de tais aptidões. Em outras instituições, o educador é o alvo do desrespeito e desvalorização, mesmo tendo intenções de construir conhecimentos. Observa-se diversas tendências pedagógicas e relações educativas variando desde o autoritarismo absoluto à relação de construção ideal para a aprendizagem.