Pedro Samuel de Moura Torres
Olha
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos
Olha!
Você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo
Eu gosto mesmo assim...
Você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo
Eu gosto mesmo assim...
Tem os olhos
cheios
De esperança
De uma cor que mais
Ninguém possui
Me traz meu passado
E as lembranças
Coisas que eu quis ser
E não fui...
De esperança
De uma cor que mais
Ninguém possui
Me traz meu passado
E as lembranças
Coisas que eu quis ser
E não fui...
Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Olha!
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Olha!
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Observação:
Minha modesta análise
Como Chico
Buarque é considerado um trovador por excelência, escolhi essa música pois há
muitos traços do trovadorismo, no que diz respeito a idealização da amada. O
amor é tão grandioso que ultrapassa quaisquer condições negativas; como ele citou ao
dizer que "a cabeça cheia de problemas" ele não se importava. A idealização
também se explicita quando ele manifesta exaltações das qualidades da amada ao elogiar os
olhos cheios de esperanças e detentora de uma cor de pele incomparavel. Com tal
admiração idealística e nostágica, ele chega a se projetar no outro, ao dizer: “Me
traz meu passado. E as lembranças.
Coisas que eu quis ser. E não fui.”
Outro traço ainda mais forte do trovadorismo
na canção é a inacessibilidade do objeto amado, quando ele afirma que sua amada vive
muito distante, muito além das suas realidades e possibilidades, retratando a sua obsseção e
fixação em um único alvo. Também desmonstra romantismo exarcebadamente
idealizado já que o sentimento de posse e amor é bem maior que as restrições e
limitações impostas pela vida prática.
Pedro Samuel de Moura Torres
Pedro Samuel de Moura Torres
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