CORACINI,
Maria Jose. Perscrutando a Filosofia da Ciência. In: CORACINI, Maria Jose. Um
fazer persuasivo: o discurso subjetivo da ciência. São Paulo/Campinas:
EDUC/Pontes, 1991. cap.1, p. 25-40;
Nesse texto,
intenciona-se demonstrar que a subjetividade prevalece até mesmo na ciência que
deveria ser clara e objetiva. Como há possibilidades de interferências do
sujeito no objeto, ou seja, a conclusão que será considerada verdade dependerá
não somente do objeto avaliado, mas da bagagem de concepções já pré-estabelecidas
entre a comunidade cientifica, dos desígnios e aspirações do sujeito
(cientistas). Argumenta-se e questiona-se as teorias vigentes sobre a verdade
do legado cientifico. Os cientistas concluem como “a verdade”, a resposta mais
plausível naquele dado momento, se aplica, mas não significa ser ela, absoluta,
indiscutível e imutável. Acredita-se que é a constante busca da verdade que faz
a ciência progredir, pois a cada erro produz-se adequações mais eficientes.
Considera-se três filósofos da ciência a serem mencionados no texto com
tendências modernas em suas teorias e concepções: Popper, Kuhn e Feyerabend.
Compara-se métodos distintos de cada um dos citados, confrontando e
argumentando a melhor forma de apreensão para a verdade cientifica. Desse modo,
foram identificados o método do falseamento de Popper; Kuhn e as revoluções
cientificas; Feyerabend e o mito da ciência; a ciência e a linguagem; o
discurso cientifico primário e outros discursos. Conclui-se que os três
filósofos da ciência defendem pontos de vista diferentes, porém, baseando-se na
mesma realidade.
Palavra-chave: verdades,
subjetividade, filosofia da ciência.
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