CORACINI,
Maria José. In: perscrutando a filosofia da ciência. Um fazer persuasivo: o
discurso subjetivo da ciência. São Paulo: Edu, 1991.
“SAGAN,
Carl. Biblioteca
de Alexandria (video-youtube)”. Website. On-line. Internet, Disponível:
www.youtube.com/watch?v=JNKyEVtIfjE.
Acessado em Setembro, 2010.
Pedro Samuel de Moura Torres
Na
mesa, Literatura e Cultura (Shakespeare vai ao cinema), orientada pela
professora DR. Elizabeth dos Santos Ramos, e ministrada pelo aluno Bruno de
Almeida dos Santos, discutia-se que a tradução decorre, entre outros fatores,
da compreensão e entendimento do interprete sobre uma dada obra. Este artifício
abrange opções, que na maioria das vezes, abarcam a intenção de uma tradução e
também as adaptações para a cultura alvo. Ressaltou-se que os deslocamentos de
espaço e tempo de uma dada cultura maculam e transformam, na maioria das vezes,
o texto alvo, o que acrescenta novos formatos ao texto original.
Pedro
Samuel de Moura Torres
O
texto perscrutando a filosofia da ciência aborda questões polêmicas no que diz
respeito ao conhecimento desenvolvido pela ciência. Tais conhecimentos são
levantados em pauta a sua veracidade, apresentando teóricos que defendem seus
princípios para a aproximação da verdade cientifica.
O
vídeo “cosmos” exibe como, onde e desde quando o acúmulo de todo conhecimento
humano começou. O apresentador expõe que os primeiros passos da ciência se
deram e se aglomeraram na biblioteca de Alexandria na cidade Alexandria ao
norte do Egito. A cidade ficou conhecida como o legado intelectual por causa do empreendimento de tornar-se, na Antiguidade,
o centro de todo conhecimento do homem, com a criação da Biblioteca de
Alexandria. Estudavam de tudo: os cosmos, a vida, a composição do universo,
como a forma intricada e sutil pela qual o universo foi constituído. Nessa
Biblioteca floresceu a genialidade. Destacaram-se gênios como Erastóstenes que
foi um astrônomo que conseguiu enxergar que a terra era uma pequena esfera
flutuando na imensidão do universo. Hiparco, outro astrônomo, conseguiu mapear
e estabelecer a magnitude das estrelas. Ptolomeu compilou a astrologia,
considerada, hoje, uma pseudociência. Euclides sistematizou brilhantemente a
geometria. Dionísio da trácia definiu as partes integrantes da oração, com substantivos,
verbos etc.; ele foi tão importante para a linguagem quanto Euclides para a
geometria. Herófilo, fisiologista que afirmou ser o cérebro a sede da razão e
inteligência e não o coração como pensavam antes.
A idéia de que a terra era o centro do universo permaneceu
durante 1.500 anos, sendo já observada por um gênio a sua falha. No entanto,
essa teoria veio a se anuir tempos depois. Isso mostra que mesmo mediante todo
conhecimento intelectual não garantem a veracidade de suas conclusões.
Sistematizaram e reuniram todo o conhecimento do mundo na
Biblioteca de Alexandria. Apenas Posteriormente a Idade Média, se expandiu o
acúmulo de conhecimento investigado, iniciando o Renascimento. Foi a partir daí
que toda essa cultura expandiu-se e transformou-se no mundo de hoje.
Ambos
os textos acometem e levantam pontos sobre os conhecimentos acumulados e
teorias construídas ao longo da historia humana. Observa-se pontos em comuns
sobre a teoria do falseamento do primeiro texto, podendo ser relacionado às
menções aos gênios com suas descobertas.
A teoria do falseamento apresenta a necessidade de alguém com brilhantes
argumentos desestruturar conhecimentos estabelecidos; No vídeo depara-se com
tais genialidades responsáveis por mudanças no processo de conhecimento da
humanidade.
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