This poem abjures the obscurity & enigma. There
is nothing hidden. A hundred readers could read and derive the same message. This
poem like all good poems, tells a story in a direct style that never leaves the
reader alone. Though sometimes it expresses bitterness, anger, resentment,
xenophobia and racist overtones, its real tone is assertive. It embodies joy in
spite of these moments of life that it shares with you.
This poem represents the poetry hope that never abandons
its audience, which does not think it's better than the reader, that is
committed to poetry as a popular form, like fly a kite or fishing. This poem
does not belong to a school, and has no dogmas. It does not follow the fashion.It
just says what it says. It`s real.
Obrigado por dizer obrigado
Este
poema abjura a obscuridade e o enigma. Não há nada escondido. Uma centena de
leitores poderia ler o poema de maneira idêntica e extrair a mesma mensagem.
Este poema como todos os bons poemas, conta uma historia no estilo direto que
nunca deixa o leitor sozinho. Embora às vezes expresse amargura, ira,
ressentimento, xenofobia e insinue racismo, seu verdadeiro tom é afirmativo.
Encarna alegria a despeito destes momentos da vida que ele divide com você.
Este poema representa a esperança da poesia
que não vira as costas para o publico, que não pensa que é melhor do que o
leitor, que está empenhada numa poesia como forma popular, como empinar pipa ou
pescar. Este poema não pertence a uma escola, e não tem dogmas. Não segue a
moda. Diz apenas o que diz. É real.
Autor: Charles Bernstein
Tradução: Régis Bonvicino
There was a Sunday chicken, she was still alive,
because it was still only nine o´clock in the morning. She seemed placid
enough. Since Saturday, she curled up in a corner of the kitchen. She did not
look at anyone and nobody looked at her as well. Even when they had pick her by
fingering her intimacy indifferently, they were not able to say if she was fat
or lean. No one would be able to guess its aspirations. It was a surprise when
they saw it spreading its wings of short flight, swells its chest and in two or
three moves, reaches the wall of the terrace.
A slight instant she still
vacillated – it was enough for the cook to bawl out – and soon it was on the
roof of the neighbor, from where, in another clumsy flight, it reached the
roof. There, it felt dislocated hesitating between one tree and another. The family
was called urgently, and feeling dismayed saw the lunch near the chimney. The
homeowner, remembering his double necessity to do sporadically some sport and
to have lunch, he wore brightly a swimwear and decided to follow the itinerary
of chicken: Jumping cautiously she reached the roof where she was hesitating
and trembling, she chose another direction urgently. The persecution became
more intense. From roof to roof she was traveling around more than a block of
the street. Not used to the wild fight of life, the poor chicken had to decide
for herself which place to go, with no help of others. The guy, however, was a
sleeping hunter. And whatsoever the infimum the prey was, the cry of freedom
was released. All by herself, with no parents, she ran, she heaved, silent,
concentrated. Sometimes in the scape, she lay gasping on a roof eave and while
the dude climbed, she had time enough to recuperate. And she seemed
so free...
Uma Galinha
Clarice Lispector
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da
manhã. Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para
ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua
intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se
adivinharia nela um anseio. Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito
e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço.
Um instante ainda
vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do
vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em
adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com
urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa,
lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de
almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da
galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula,
escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De
telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a
uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os
caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um
caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista
havia soado. Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às
vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz
galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E
então parecia tão livre...
Pedaço do texto extraído do livro “Laços de Família”,
Editora Rocco — Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi,
figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”.
Clarice Lispector: tudo sobre a autora e sua obra em "Biografias".
Once upon a time, a Cat and a Fox decided to travel
together.Along the way, while they
hunted for surviving (to fend for themselves), a mouse here a chicken there,
from a bite to another, they talked about life. And as it always happen among
fellows, especially in a long trip, their conversation soon became a sort of
clash of egos. And they exalt themselves
as they try to promote and defend their personal qualities. Then, the fox asks
the cat:
“I think you believe you are that smart, don´t
you? You even think you know more than me. I know so many tricks that I´m not
able to count them!”
“Well,” the cat retort, “
I admit that I just know one trick, but this one must overpoise all yours!”At that moment, they hear around, the whistle of the hunter and his pack of dogs that
is coming close.The cat jumped up and
climbed the tree hiding himself among the leaves.
“That´s
my trick”, he tells the fox.
“Now let me see what you can do” but the fox had so many escape plans that she
did not know which one she would pick. She ran from one side to another and the
dogs cornering her. She hastened her steps in an attempt to outrun them, increased
her steps and hided herself in several burrows, but all in vain. She was soon
reached by the dogs and then all her arrogance and tricks proved to be useless.
Moral:
The good sense is always more valuable than the astuteness.
Pedro Samuel de Moura Torres
O gato e a raposa (original)
Certa vez, um Gato e uma Raposa
resolveram viajar juntos. Ao longo do caminho, enquanto caçavam para se manter,
um rato aqui, uma galinha ali, entre uma mordida e outra, conversavam sobre as
coisas da vida.
E, como sempre acontece entre
companheiros, especialmente numa longa jornada, a conversa entre eles logo se
torna uma espécie de disputa de Egos. E os ânimos se exaltam quando cada um
trata de promover e defender suas qualidade pessoais.
Pergunta
então a Raposa ao Gato:
"Acho que você se acha muito esperto não? Você
deve até achar que sabe mais do que eu. Sim, porque eu conheço tantos truques
que nem sou capaz de contá-los!" "Bem," retruca o Gato, "Admito
que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que todos os
seus!"
Nesse momento, eles escutam, ali perto, o apito de um caçador e sua
matilha de cães que se aproximam. O Gato deu um salto e subiu na árvore se
ocultando entre as folhas.
"Este é meu truque," ele disse à Raposa. "Agora deixe-me ver do que você é
capaz."
Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar que não sabia qual deles
escolher. Ela correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela
duplicou suas pegadas tentando despistá-los; ela aumentou sua velocidade, se
escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão. Logo ela foi alcançada pelo
cães, e então, toda sua arrogância e truques se mostraram inúteis.
Moral: O Bom senso é sempre mais valoroso que a astúcia.
O contêiner balançava enquanto o guindaste transferia-o
para o navio. Como se estivesse flutuando no ar. O sprider, o mecanismo que atrela
o contêiner ao guindaste, não conseguia controlar o movimento. Os portões mal
fechados se abriram de repente e começaram a chover dezenas de corpos que
pareciam manequins. Mas as cabeças se esmagavam no chão como se fossem crânios
de verdade, e de fato eram.Saiam das
cargas homens, mulheres e também alguns garotos, todos mortos. Congelados,
colados uns aos outros. Enfileirados e amontoados como sardinhas enlatadas.
Eram os chineses que não morrem nunca.Os eternos que passavam os seus documentos uns aos outros. Eis o local onde se acabarão. As fantasias
mais cruéis imaginavam os corpos cozinhados nos restaurantes, enterrados no
jardim ao lado das Fábricas, jogados na boca do vulcão Vesúvio. Os mortos
estavam lá e das cargas caíam em dezenas, com o nome anotado num cartão fixado
a uma corrente em volta do pescoço.
Todos reservaram dinheiro para serem
enterrados nas suas cidades chinesas. Conservavam uma porcentagem do salário,
em troca garantiram uma viagem de retorno, uma vez já mortos. Um espaço em um
contêiner e uma brecha em qualquer pedaço de terra chinesa. Quando o operador
de guindaste do porto me contou, pôs as mãos no rosto e continuava a olhar-me
pelo espaço entre os dedos. Como se, escondendo seu rosto, lhe desse mais
coragem de me contar. Ele viu corpos caírem e não teve necessidade nem mesmo de
acionar o alarme, de advertir alguém. Apenas fez com que o contêiner tocasse a
terra e dezenas de pessoas aparecessem do nada, recolocaram tudo dentro e com
uma bomba limparam os restos. Era assim que as coisas andavam. Ele não
conseguia acreditar, esperava que fosse uma alucinação devido ao excesso de
horas extras. Fechou os dedos cobrindo completamente seu rosto e continuou a
falar choramingando, mas eu não conseguia mais entendê-lo.
Pedro Samuel de Moura Torres
Il porto (original)
Il container dondolava mentre la gru lo spostava sulla nave. Come se stesse
galleggiando nell'aria, lo sprider, il meccanismo che aggancia il container
alla gru, non riusciva a domare il movimento. I portelloni mal chiusi si
aprirono di scatto e iniziarono a piovere decine di corpi. Sembravano
manichini. Ma a terra le teste si spaccavano come fossero crani veri. Ed erano
crani. Uscivano dal container uomini e donne. Anche qualche ragazzo. Morti.
Congelati, tutti raccolti, l'uno sull'altro. In fila, stipati come aringhe in
scatola. Erano i cinesi che non muoiono mai. Gli eterni che si passano i
documenti l'uno con l'altro. Ecco dove erano finiti. I corpi che le fantasie
più spinte immaginavano cucinati nei ristoranti, sotterrati negli orti
d'intorno alle fabbriche, gettati nella bocca del Vesuvio. Erano lì. Ne
cadevano a decine dal container, con il nome appuntato su un cartellino
annodato a un laccetto intorno al collo.
Avevano tutti messo da parte i soldi
per farsi seppellire nelle loro città in Cina. Si facevano trattenere una
percentuale dal salario, in cambio avevano garantito un viaggio di ritorno, una
volta morti. Uno spazio in un container e un buco in qualche pezzo di terra
cinese. Quando il gruista del porto mi raccontò la cosa, si mise le mani in
faccia e continuava a guardarmi attraverso lo spazio tra le dita. Come se
quella maschera di mani gli concedesse più coraggio per raccontare. Aveva visto
cadere corpi e non aveva avuto bisogno neanche di lanciare l'allarme, di
avvertire qualcuno. Aveva soltanto fatto toccare terra al container, e decine
di persone comparse dal nulla avevano rimesso dentro tutti e con una pompa
ripulito i resti. Era così che andavano le cose. Non riusciva ancora a
crederci, sperava fosse un'allucinazione dovuta agli eccessivi straordinari.
Chiuse le dita coprendosi completamente il volto e continuò a parlare
piagnucolando, ma non riuscivo più a capirlo.
1)Anche per voi, la coppa Rimet
ha un significato simbolico, rimanda a qualcosa che si è perduto?
_La coppa Rimet rimanda alle 3 vittorie che aveva il Brasile e anche
rimanda ai furti dei trofei. La copparimet rimanda alla donna che il protagonista Rigoberto si è innamorato,
Consuelo, che è stata la magnifica modello per la creazione del trofeo, la Diosa. Quando consuelo
fu scomparsa lui si promette di rubare il trofeo diventando il simbolo di tutte
le speranze perdute degli uomini.
2) Pensate che l'idea che in
questo libro emerge del Brasile sia retorica ed esotica e lontana dalla verità?
_Credo che l´imagine descritte del Brasile sia supperficiale, vista
dall´altro, però non lascia di esprimere un po la sua verità. In questo romanzo
si fa molti riferimenti alla cultura brasiliana, come la cultura della divinità
baiana (orixàs), le celebrazioni con il carnevale, e anche molte personalitá brasiliane,
come Vinicius de Morais, ecc, e anche sono usate molte parole e espressioni del
contesto brasiliano.
3)Credete che questo sia un
libro basato sulla nostalgia del passato oppure sulla nostalgia di un futuro
migliore di quello che finora abbiamo vissuto?
_Credo che sia basato sulla nostalgia del passato dato che la storia segue
in un contesto storico e di un tempo già completato, gli eventisono già passati da alcuni anni e sono
raccontati utilizzando il passato remoto.Nostalgia di un tempo in cui "la vita
era piena di goal e si moriva meno per incidenti d’auto e più per un futuro
imperfetto", nostalgia di un tempo in cui, viaggiando, le cose si
trattenevano senza doverle fotografare, nostalgia di un calcio e di un mondo
che avevano un alone romantico e che negli ultimi anni hanno perso qualcosa di
importante.
4)La lingua usata, il ritmo della
frase, in questo romanzo è in qualche modo musicalmente affine alla bossa nova
o al portoghese?
_Si, perchè spesso fa riferimenti alle musiche brasiliane, principalmente
alla bossa nova di Vinicius de Morais. Ed usa molte parole brasiliane.
5)Conoscete altri scrittori
italiani? Oppure, quale rapporto vi sembra che ci sia tra questo libro e la
letteratura sudamericana?
_Forse il rapporto sia datto in rispetto alla realtà vissuta nel contesto
sociale, politico e culturale, generalmente affrontati nella letteratura
sudamericana. In questo caso, si è appopriato di un sport, il calcio, che è un
epicentro del romanzo e della gente brasiliana e anche dei concetti culturali
inerenti a un popolo. Il calcio diventa metafora della politica e è la chiave
per comprendere il secolo che sta per chiudersi.
6)Esiste in Brasile il mito
della Parigi letteraria degli anni Venti e di Hemingway?
_Si, Parigi è considerata come la capitale del XIX secolo, è stata un
grande mito per la letteratura, il cinema e la fotografia in tutto il mondo,
come tema per le canzoni, e come la capitale della cultura, delle arti e come
una Parigi di festa. Hemingway ha anche contribuito molto alla letteratura con
il suo famoso “stile raffinato” e con le sue storie nella quale vagavano
imagini di violenza della seconda guerra mondiale che lui aveva vissuto.
7)Il personaggio di Rigoberto,
con tutte le sue diverse origini, è credibile come un tipo
"brasiliano"? cosa pensate di lui? è solo un ladro oppure un bugiardo?
Credete che la letteratura sia un'arte della menzogna?
_Si, Credo che lui rappresenta bene il popolo brasiliano perché è meticcio
avendo molte origini diverse che coincide con la nostra realtà di persone
miste. Credo che la letteratura rappresenta la realtà ma in modo più decorati,
ricreato, e anche tendenziato alla imaginazione e alla lettura sul mondo dello
scrittore. Nel romanzo lui è rappresentato come il ladro del trofeo però la
ragione di tale furto è manifestata come giustificativa della sua situazione,
quindi lui sarebbe un ladro e bugiardo di giusta causa. Credo che la
letteratura possa essere usata per bene o per male, si può essere utilizata
come un mezzo di informazione e comprensione del mondo in cui viviamo oppure di
illusioni e fantazie che non servono a niente.
8)In questo romanzo ci trovate
anche un discorso sulla forma romanzo? Un discorso sul romanzo come gioco e
favola e sovversione e speranza?
_Si, il soggetto principale si sviluppa da un gioco, il calcio, contenendo
il discorso su questa base. C´è l´idea di sovversione, quando lui furta la diosa infrangendo
la legge della società; la speranza, quando lui proietta il suo desiderio nella
acquisizione della diosa simbolizando tutte le speranze degli uomini.
9) Mi indicate uno scrittore
brasiliano, secondo voi, da tradurre in italiano?
_Uno dei più conosciuti e noti è Machado di Assis, ma mi piace anche Paulo
Coelho e José de Alencar. Credo che Machado di Assis sia uno dei più conosciuti
perchè era molto inteligente e con molta conoscenza del mondo e dentro della
sua visione del mondo si mesclavano un pensiero antico e contemporaneo allo
stesso tempo. Lui è considerato il maggiore scrittore di drama umano di tutti i
tempi. Machado continua ad essere onnipresente e atemporale nella letteratura
brasiliana. I temi che Machado di Assis affronta nelle sue opere di solito
sono: l´adulterio, lo scetticismo, il denaro, la follia, le donne, la politica,
la seduzione, l´essere e parere, l´orgoglio, l´umorismo.
A mio parere penso che sia più facile per uno straniero,
soprattutto di paesi sviluppati, essere benvenuto qui in Brasile per il motivo
che il Brasile fu una colonia e che continua ad aver bisogno di strutture, e
credo che sia esattamente per questa mancanza di base più forte che il
brasiliano si sente in dovere di sottoporsi ad altri paesi considerati superiori.
Mentre al contrario, per un brasiliano vivere bene in Italia, o in un altro
paese sviluppato, credo che ci siano molte burocrazie, molte difficoltà. Come
possiamo vedere nel testo, il prof. Mauro si è già stabilito qui in Brasile
appena ci è arrivato. Penso che sia per questo e per altri motivi che Mauro
abbia l´impressione di avere fatto la scelta giusta, anche perché lui dice di
avere trovato tanta bellezza e sensualità.
Rosa alexandrina com tua pureza e formosura que me
fascina, com tanta suavidade me lembra uma menina irradiando o eterno amor com
tua figura divina. Ornamentada por mãos ocultas que te concedeu tua extasiante
fragrância que sempre presente adornou a minha alegre infância. Flor bela e
angelical, quão perfume essencialmente natural, me transportava para um mundo misticamente
celestial. Teu tom rosa e amarelado, teu contorno fino e delicado, teu cheiro
doce e apurado, tenho-a sempre em minhas mãos quando estou apaixonado.
Olha!
Você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo
Eu gosto mesmo assim...
Tem os olhos
cheios
De esperança
De uma cor que mais
Ninguém possui
Me traz meu passado
E as lembranças
Coisas que eu quis ser
E não fui...
Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Olha!
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Olha!
Você vive tão distante
Muito além do que
Eu posso ter
Eu que sempre fui
Tão inconstante
Te juro meu amor
Agora é prá valer....
Olha!
Vem comigo aonde eu for
Seja a minha amante
E meu amor
Vem seguir comigo
O meu caminho
E viver a vida
Só de amor...
Observação:
Quero deixar
claro que estou apenas entrando no mundo do trovadorismo, ou seja nunca havia
estudada nada a respeito, portanto se houver erros de caracteres ideológicos no
que tange ao trovadorismo, espero ser corrigido apontando as concepções não
existentes em tal manifestação literárea e apresentando as que faltam.
Minha modesta análise
Como Chico
Buarque é considerado um trovador por excelência, escolhi essa música pois há
muitos traços do trovadorismo, no que diz respeito a idealização da amada. O
amor é tão grandioso que ultrapassa quaisquer condições negativas; como ele citou ao
dizer que "a cabeça cheia de problemas" ele não se importava. A idealização
também se explicita quando ele manifesta exaltações das qualidades da amada ao elogiar os
olhos cheios de esperanças e detentora de uma cor de pele incomparavel. Com tal
admiração idealística e nostágica, ele chega a se projetar no outro, ao dizer:“Me
traz meu passado.E as lembranças.
Coisas que eu quis ser. E não fui.”
Outro traço ainda mais forte do trovadorismo
na canção é a inacessibilidade do objeto amado, quando ele afirma que sua amada vive
muito distante, muito além das suas realidades e possibilidades, retratando a sua obsseção e
fixação em um único alvo. Também desmonstra romantismo exarcebadamente
idealizado já que o sentimento de posse e amor é bem maior que as restrições e
limitações impostas pela vida prática.
The writer Daniel Defoe was born in 1660, in London, and was
originally named Daniel Foe, changing his name around the age of thirty-five to
sound more aristocratic. Like his character Robinson Crusoe, Defoe was a third
child. His mother and father, James and Mary Foe, were Presbyterian dissenters.
His father James Foe was a middle-class wax and candle merchant. As a boy,
Daniel witnessed two of the greatest disasters of the seventeenth century: a
recurrence of the plague and the Great Fire of London in 1666. These events may
have shaped his fascination with catastrophes and survival in his writing.
Defoe attended a respected school in Dorking, where he was an excellent
student, but as a Presbyterian, he was forbidden to attend Oxford or Cambridge.
He entered a dissenting institution called Morton’s Academy and considered
becoming a Presbyterian minister. Though he abandoned this plan, his Protestant
values endured throughout his life despite discrimination and persecution, and
these values are expressed in Robinson Crusoe. In 1683, Defoe became a
traveling hosiery salesman. Visiting Holland, France, and Spain on business,
Defoe developed a taste for travel that lasted throughout his life. His fiction
reflects this interest; his characters Moll Flanders and Robinson Crusoe both
change their lives by voyaging far from their native England. Defoe began
writing fiction late in life, around the age of sixty. He published his first
novel, Robinson Crusoe, in 1719, attracting a large middle-class
readership. Robinson Crusoe was based on the true story of a shipwrecked
seaman named Alexander Selkirk and was passed off as history.
Stylistically, Defoe was a great innovator. Dispensing with the ornate
style associated with the upper classes, Defoe used the simple, direct,
fact-based style of the middle classes, which became the new standard for the
English novel. With Robinson Crusoe’s theme of solitary human existence,
Defoe paved the way for the central modern theme of alienation and isolation.
Defoe died in London on April 24, 1731, of a fatal “lethargy”—an unclear
diagnosis that may refer to a stroke.
Characters
Robinson Crusoe – he is the novel’s protagonist and
narrator. Crusoe begins the novel as a young middle-class man in New York in
search of a career. His father recommends him to study law, but Crusoe wants to
have a life at sea, and his subsequent rebellion and decision to become a
merchant is the starting point for the whole adventure. His feeling of guilt
over his disobedience is present in most part of the story and it shows us how
deep Crusoe’s religious fear and devotion are. Crusoe is firm and cautious in
everything he does, and his perseverance ensures his survival through storms,
enslavement, and a twenty-eight-year isolation on a desert island.
Friday - A twenty-six-year-old Caribbean native and cannibal who
converts to Protestantism under Crusoe’s guidance. Friday becomes Crusoe’s
servant after Crusoe saves his life when Friday is about to be eaten by other
cannibals. Friday never appears to resist or resent his new servitude, and he
may sincerely view it as appropriate compensation for having his life saved.
But whatever Friday’s response may be, his servitude has become a symbol of
imperialist oppression throughout the modern world.
The Portuguese captain - The sea captain who picks up Crusoe
and the slave boy Xury from their boat after they escape from their Moorish kidnapper
and float down the African coast. The Portuguese captain takes Crusoe to Brazil and thus
inaugurates Crusoe’s new life as plantation owner. The Portuguese captain is
never named—unlike Xury, for example—and his anonymity suggests a certain
uninteresting blandness in his role in the novel. He is polite, personable, and
extremely generous to Crusoe, buying the animal skins and the slave boy from
Crusoe at over market value. He is loyal as well, taking care of Crusoe’s
Brazilian investments even after a twenty-eight-year absence. His role in
Crusoe’s life is crucial, because he arranges for Crusoe’s new career as a
plantation owner.
The Spaniard - One of the men from the Spanish ship
that is wrecked off Crusoe’s island, and whose crew is rescued by the cannibals
and taken to a neighboring island. The Spaniard is condemned to be eaten as a
ritual victim of the cannibals, but Crusoe saves him. In exchange, he becomes a
new servant of Crusoe’s.
Xury - A nonwhite (Arab or black) slave boy only briefly introduced
during the period of Crusoe’s enslavement in Sallee. When Crusoe escapes with
two other slaves in a boat, he forces one to swim to shore but keeps Xury on
board, showing a certain trust toward that boy. Xury never betrays that trust.
Nevertheless, when the Portuguese captain finally picks them up, Crusoe sells
Xury to the captain. Xury’s sale shows us the racist and the feeling of
superiority sometimes apparent in Crusoe’s behavior.
The widow - She Appears very briefly, but on two
separate occasions in the novel, the widow keeps Crusoe’s 200 pounds safe in
England throughout all his thirty-five years of journeying. She returns the
money to Crusoe when he comes back to England and like the Portuguese captain
and Friday, she also reminds us of the goodwill and trustworthiness that which
human can have.
Plot Overview
Robinson
Crusoe
Robinson Crusoe is an Englishman from the town of York in the seventeenth century;
he is the youngest son of a merchant of German origin. Robinson Crusoe was encouraged
by his father to study law; however Crusoe expresses his wish to go to sea. His
family is against Crusoe going out to sea, and his father explains that it is
better to seek a modest, secure life for oneself. In the beginning, Robinson is
committed to obeying his father, but he eventually succumbs to temptation and
embarks with a friend on a ship bound for London. When a storm almost provoked
Crusoe`s and his friend`s death, Crusoe`s friend was discouraged from sea
travel, but Robinson Crusoe still goes on to set himself up as merchant on a
ship leaving London.
This trip is financially successful, and Crusoe plans another, leaving his
early profits in the care of a friendly widow. Nevertheless, the second voyage is
not that lucky: the ship is seized by Moorish pirates, and Crusoe is made a
slave to an emperor in the North African town of Sallee. While on a fishing
expedition, he and a slave boy break free and sail down the African coast. A
kindly Portuguese captain picks them up, buys the slave boy from Crusoe, and
takes Crusoe to Brazil. In Brazil, Crusoe establishes himself as a plantation
owner and soon becomes successful. Crusoe was excited to deal with slave labor
and its economic advantages; he embarks on a slave-gathering expedition to West
Africa but the ship ends up sank off the coast of Trinidad. He realized that he
is the only survivor of that expedition and seeks shelter and food. He returns
to the wreck´s remains twelve times in order to rescue the guns, powder, food
and other items. Onshore Crusoe finds goats he can graze for meat and he built
himself a shelter. He erects a cross in which he inscribes with the date of his
arrival, September 1, 1659, and makes a notch every day in order never to lose
track of time.
In June 1660, he gets sick and hallucinates that an angel comes to visit
him, warning him to repent. Drinking tobacco-steeped rum, Crusoe experiences a
religious illumination and realizes that God has delivered him from his earlier
sins. After recovering, Crusoe makes a survey of the area and discovers that he
is on an island. One day Crusoe is shocked to discover a man’s footprint on the
beach. He first assumes that footprint is the devil’s, then he argues it must
belong to one of the cannibals who live in the region. Later Crusoe catches
sight of thirty cannibals heading for shore with their victims. One of the
victims is killed. Another one, waiting to be slaughtered, suddenly breaks free
and runs toward Crusoe’s dwelling. Crusoe protects him, killing one of the
pursuers and injuring the other, whom the victim finally kills. Well-armed,
Crusoe defeats most of the cannibals onshore. The victim vows total submission
to Crusoe in gratitude for his liberation. Crusoe names him Friday, to
commemorate the day on which his life was saved, and takes him as his servant. Finding
Friday cheerful and intelligent, Crusoe teaches him some English words and some
elementary Christian concepts. Friday, in turn, explains that the cannibals are
divided into distinct nations and that they only eat their enemies. Friday also
informs Crusoe that the cannibals saved the men from the shipwreck Crusoe
witnessed earlier, and that those men, Spaniards, are living nearby. Friday
expresses a longing to return to his people, and Crusoe is upset at the possibility
of losing Friday.
Crusoe and Friday build a boat to visit the cannibals’ land together.
Before they have a chance to leave, they are surprised by the arrival of
twenty-one cannibals in canoes. Friday and Crusoe kill most of the cannibals
and release the European, a Spaniard. Friday is overjoyed to discover that
another of the rescued victims is his father. On December 19, 1686, Crusoe
boards the ship to return to England. There, he finds his family is dead except
his two sisters. He marries, and his wife dies. Crusoe finally departs for the
East Indies as a trader in 1694. He revisits his island, finding that the
Spaniards are governing it well and that it has become a prosperous colony.
Pedro Samuel de Moura Torres
Robinson Crusoe questions
1 - Who
is the author of the novel “Robinson Crusoe”?
() F. Scott Fitzgerald() George Orwell( ) Daniel Defoe