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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Resenha crítica do artigo "O professor da educação especial e o processo de ensino-aprendizagem de alunos com autismo"






BOETTGER, Andréa Rizzo dos Santos; LOURENÇO, Ana Carla; CAPELLINI, Vera Lucia Messias F. O professor da educação especial e o processo de ensino-aprendizagem de alunos com autismo. In: Revista Educação Especial v.26/ n.46/ p. 385-400 / maio/ ago. Santa Maria: 2013. Disponível em:


 

As autoras Andréa Rizzo dos Santos Boettger (Professora Doutora da Faculdade de filosofia e Ciências da UNESP - Campus de Marília, São Paulo), Ana Carla Lourenço (Pedagoga de escolas da cidade de Pederneiras - São Paulo), Vera Lucia Messias Fialho Capellini (Professora Doutora da Faculdade de Ciências da UNESP - Campus de Bauru/São Paulo) do artigo "O professor da educação especial e o processo de ensino-aprendizagem de alunos com autismo" analisam o trabalho dos professores em uma escola especial para os autistas buscando identificar e expor as suas faltas e refletindo sobre os métodos de ensino que devem ser aplicados e que em algumas instituições já vem sendo aproveitados; examinando quais das características dessa metodologia podem melhor contribuir para a inclusão educacional. Com vários trabalhos na esfera da educação especial, no referente artigo, tais autoras descrevem a condição de autismo, explanam sobre alguns dos métodos propostos para a inserção desses alunos especiais e refletem sobre como o autismo deve ser compreendido e considerado pelos docentes a fim de superar os obstáculos permitindo que o conhecimento e a educação seja viável a todos.  
 

De acordo com a autora BOETTGER, Andréa, o autismo infantil contemporâneo é um dos “Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)” que é caracterizado por um comprometimento grave em diversas áreas do desenvolvimento, como nas habilidades de interação social, na capacidade de se comunicar, na percepção do real e na presença de estereótipos de comportamento, interesses e atividades. Ressalta também que segundo as pesquisas mais recentes o autismo pode estar associado a causas genéticas e que 200 genes compartilhados pelos cromossomos humanos possivelmente já estão relacionados ao autismo.
 

As autoras expõem que através de observações feitas em uma escola especial para autista, percebeu-se que o preparo e a performance dos professores era muito superficial, os quais demonstraram ter o conhecimento do senso comum a respeito do autismo. Ensinavam de maneira bastante restrita, sem considerar o aspecto funcional e contextual, sem expor a relação de casualidade e noção de tempo e espaço, deixando muito a desejar o que obviamente não facilitava a compreensão desses alunos especiais.
 

O artigo relata que enquanto aos elementos pedagógicos necessários para os educandos em tal condição, Nilsson (2003) sustenta que é indispensável a utilização de estratégias visuais, como: "Programação diária individual, um sistema de trabalho individual, atividades adaptadas individualmente para o trabalho independente, obrigações diárias apresentadas visualmente, atividades recreativas e atividades motoras, dando suporte adicional com a orientação visual do modo como a sala é mobiliada e usada." (NILSSON, 2003, p. 26). E já que os autistas apresentam déficits na socialização, Riviéri (1995) também afirma que é imprescindível desenvolver atividades que estimulem a linguagem e a comunicação.

 
Expõe-se que ultimamente alguns programas educacionais vem se capacitando e aplicando tais métodos para a inclusão de crianças e adolescentes com autismo, sobretudo em escolas de Educação Especial. Conforme as autoras, destacaram-se os programas TEACCH – (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children - SCHOPLER, 1997) e o CFN - Currículo Funcional Natural, (LEBLANC, 1992). O programa TEACCH se fundamenta em: "habilidades e interesses, avaliação contínua e cuidadosa, compreensão dos significados, colaboração dos pais, ensino das relações de causa e efeito, ensino de comunicação e independência. Tudo isso é ensinado por meio de: informações visuais, rotinas e previsibilidade, ensino individualizado e ensino de habilidades, em ambientes naturais e com materiais variados." (MESIBOV; SHEA, 1998). Já o Programa CFN tem em vista expandir aptidões que permitam às crianças e aos adolescentes atuarem da melhor maneira possível em seu ambiente, deste modo, fazendo com que os alunos autistas se tornem mais independentes e criativos.  
 

Visto que o autismo é uma demanda a ser encarada e tratada com maior acuidade e seriedade pelos educadores no que tange a abrangência do ensino-aprendizagem nas escolas, se faz necessário a aplicação desses métodos peculiares e que os professores adquiram a consciência de que é possível a inserção desses alunos e que os pais também participem e colaborem para que seus filhos especiais não se alienem e nem percam suas prováveis potencialidades. É imprescindível que os professores conheçam mais a respeito do autismo e aprendam como aplicar essas metodologias necessárias para viabilizar a aprendizagem desses alunos especiais tendo em mente que encontrando os métodos, recursos e os caminhos adequados para tal, os professores suscitarão grandes transformações possibilitando que esses estudantes se desenvolvam como qualquer outro.            

Relatório de plano de aula



 

            Na aula de Didática II do dia 06 de agosto de 2013 o nosso grupo foi finalmente reorganizado no qual se integraram Patrícia, Gilda, Pedro e Philipp. Começamos a decidir o tema da oficina considerando os respectivos cursos, Ciências Socias, Letras-Lingua Inglesa e Geografia. Por vias da interdisciplinaridade elegimos trabalhar com a temática da globalização, cujo tema viabilizaria a interação de todos do grupo. Trocamos os E-mail a fim de compartilhar nossas pesquisas sobre o assunto e sobre os recursos a serem utilizados.
   

          Na aula de Didática II do dia 13 de agosto de 2013 com o grupo em sua completude começamos o nosso plano de aula definindo os conteúdos por área, Lingua Estrangeira: incorporação das palavras estrangeiras , Sociologia: desigualdade social, Geografia: Noção das distâncias. Traçamos os objetivos gerais, específicos, desenvolvemos as estratégias (Dinâmicas: 1ª - Apresentação, 2ª - Dinâmica da web e apresentação da música as quais introduzirão o assunto), metodologias e organizamos os métodos de avaliação com a atividade sobre Fanzine.  

  
          Na aula de Didática II do dia 20 de agosto de 2013 com todos os membros presentes continuamos a fazer os ajustes necessários e a acrescentar mais detalhes relativos ao planejamento da oficina. Elaboramos a ordem de cada explanação e logo em seguida com o plano já completo, o enquadramos no esquema proposto pela professora e logo o enviamos para a mesma e para cada um do grupo.    

 

 

 

   

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Auto-avaliação de Fundamentos Psicológicos da Educação


 


 

A disciplina EDCA01 Fundamentos Psicológicos da Educação apesar de ter uma carga horária bastante cansativa, teve imensas contribuições para a nossa noção de psicologia em educação e para a nossa formação profissional como licenciados preparando-nos para entender e lidar com as possíveis situações que encontramos na sala de aula. A maneira como a professora Celma Borges Gomes ministrava as aulas demonstrou uma incrível habilidade de aplicar a psicologia em teoria e em prática, pois além de provocar discussões pertinentes à psicologia no geral, mostrou ter grande compreensão e sensibilidade com as condições humanas e situações individuais e coletivas. Por todo o esforço em dinamizar a aula, em manter a pontualidade e a assiduidade, em torná-la viável para a sociointeração e pela perspectiva psicológica educacional, social e holística que ela nos ampliou, não apenas nos conteúdos apresentados como também comportamental, tenho muito a agradecê-la e lhe daria uma nota 10.

O único pequeno problema encontrado na elaboração da prova e nas atividades coletivas foi enquanto à dificuldade de encontro e negociação intrínseca de qualquer transação, entretanto, tudo foi aos poucos se agilizando e seguindo seu caminho e fluidez natural; sendo assim, eu oferto uma nota de 9 a 10 tanto individualmente como grupalmente. Com meu inato interesse pela psicologia em geral e a minha dedicação nas leituras e nas atividades considero-me satisfeito com todo o conteúdo apresentado e assimilado, pois é impossível alguém não compreender e não se envolver em uma aula ministrada com sensibilidade e tato, levada com uma atmosfera prazerosa e confortável, com ideias e conceitos transmitidos de forma clara, transparente, pragmática e empírica no sentido de trazer sempre exemplos práticos e reais.        

Auto-avaliação de didática 2



A dinâmica de aula da disciplina didática II foi altamente favorável a nossa participação, onde pudemos discutir em grupos e com a professora de uma maneira eficaz e significativa a respeito dos diversos métodos de ensino que foram bastante úteis. Procurando ser assíduo enquanto às leituras e as atividades requeridas, busquei ler todas e cumpri-las dentro de cada intervalo conforme o prazo. Me empenhei com todas as minhas possibilidades na produção das atividades individuais e coletivas. Poucos foram os dias nos quais cheguei um pouco mais tarde em virtude de retornar de viagem do interior, mas em geral cumpri sempre os horários tendo faltado quase nenhuma aula. Enfim, foi uma experiência excelente ter estudado Didática e Práxis II EDC - 12 com a professora Cândida Moraes. Ainda que não tenha sido o aluno top nas discussões, mas por todo o esforço, disciplina e dedicação em todas as atividades que a professora nos sugeriu, acredito que mereço uma nota entre 9 a 10. 
 
Acredito que o conteúdo apresentado tenha sido pertinente à disciplina e teve excelente contribuição na nossa formação como licenciados. A professora muito talentosa e educada esforçou-se em ser dinâmica, excelente mediadora e pontual cumprindo o plano de ensino trazendo-nos sempre referências de textos relevantes e significativos para nossa desenvolvimento como professores. Lançou-nos atividades e desafios eficazes e importantes para a nossa caminhada utilizando uma didática bastante clara, transparente; mediando-nos como uma auxiliadora de grande sensibilidade e tato a qual pressentia e ajudava em nossas capacidades e limites. Sugeriria apenas a aplicação de mais dinâmicas como àquela primeira que fizemos "A dinâmica de apresentação", mas no todo, a aula foi excelente.
 



 
 
 
 



 
 
 
 
 

sábado, 31 de agosto de 2013

Lesson plan: Composition peer correction



Main goal
 
 
Make students learn how to evaluate and give feedbacks to each other composition sharing their knowledge in a pleasant, accessible and supportive way.


Specific goal
 

- Make them aware of their personal strengths and weaknesses and that evaluation is not just a teacher dominion but rather a skill that they also can develop and that would contribute effectively to their learning process .

- Encourage students to correct and give feedbacks by pointing out the mistakes, suggesting the correct form, praising the successes and drawing the attention for missing matters.

- Make students conscious of the efficacy of sharing knowledge and the importance of working in g.

- Rouse their awareness that they can also be part of the evaluation process.

 - Stimulate their autonomy in the learning process and selves-evaluation.

- Increase their perspective about the many possibilities in assessments and in the writing process.

- Learn from their own and other's mistakes.


Strategies

In a circle students round their composition in the class with their names in it. Through peer correction: having their compositions corrected by themselves, they should mark each other's mistakes and write the correct form in a blank paper, suggest improvements and praise it when needed. Then, the texts go around the whole class passing through everybody' hands until it finally get back to the owner who may accept the advices or not. 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 18 de agosto de 2013

Análise de um plano de aula publicado na revista Nova Escola



Questões para Análise:

         O conteúdo está adequado com o que se pretende?

         As estratégias didáticas estão adequadas?

         A duração das aulas é suficiente?

         Que outros recursos podem ser utilizados?

         Quais os critérios de Avaliação? Eles darão conta de perceber que o aluno aprendeu?

1.Os objetivos não estão claros e são superficiais; ou seja, o autor aponta de um modo geral, mas não especifica  o que deseja que o aluno aprenda durante a aula. Ele inclui uma atividade de produção oral ou escrita, porém não especifica qual o tipo de  produção.

Ele perde a oportunidade de abordar outros temas dentro do assunto proposto,  focando apenas em duas habilidades (escrita ou oral e auditiva), deixando de lado a possibilidade de integrar as quatro  habilidades, escrita, auditiva, oralidade, leitura para aprimorar o conhecimento dos alunos.

2. As estratégias são adequadas, ele utilizou recursos audiovisuais e estratégias lúdicas atrelando a arte à sala de aula. Desse modo, promoveu a interação e o envolvimento aluno-professor, aluno-aluno.

3.A duração da aula é satisfatória para a finalização das atividades propostas, mas exigirá que o professor tenha um bom gerenciamento do tempo.

4. No plano de aula analisado aqui, o professor usa computador, caixa de som e o laboratório de informática da escola.  Ele inicia a aula na sala de informática com os alunos fazendo uma pesquisa sobre o Elvis,  o que pode ser improdutivo, pois seria difícil controlar o uso da língua portuguesa. Nesta situação, o professor poderia levar a para a sala de aula uma bibliografia adaptada do cantor.

5.O processo de avaliação não deixa claro se haverá um trabalho escrito ou oral;  verificar o que o aluno aprendeu sobre o cantor não é relevante e deixa de lado outras funções da língua. O aluno poderia ser avaliado processualmente através da percepção do professor durante as discussões e, também, através de uma  avaliação escrita, onde o aluno escreva a sua biografia.

Plano de Aula

Letras e temas cantados por Elvis Presley

Objetivos
Conhecer a vida e obra de Elvis Presley e sua influência para os jovens de todo o mundo
Treinar compreensão auditiva e escrita
Produzir uma apresentação - oral ou escrita - em inglês

Conteúdos
Rock dos anos 70
Vocabulário e temas de algumas canções de Elvis Presley

Tempo Estimado
Duas aulas

Material Necessário

               Computadores com acesso à internet e caixas de som

         Apresentação de PowerPoint com as seguintes informações (em ordem): 1- perfil do cantor; 2- mapa dos EUA mostrando cidade de Memphis; 3- foto de Graceland, sua casa em Memphis; 4- foto das vestimentas e pertences de Elvis; 4- fotos dele como ator; 5- fotos dele jovem e no fim de sua vida; 6- Elvis na guerra; 7- foto de suas fãs. - as imagens podem ser encontradas na internet

         Letras das seguintes músicas: 1) "Confidence" [Tepper - Bennett ]; 2) "Blue Suede Shoes" [Perkins,Carl ]; 3) " Love Me Tender"[ Baladamenti, Angelo]; 4) " Blue Christmas"[ Charles, Daniel / Gruber, Frans Xaver / Mohr, Josef] - as letras também podem ser encontradas na internet.

         Discurso pronunciado por Elvis Presley no recebimento do U.S. Jaycees Award como um dos 10 jovens mais influentes no ano de 1970.

Flexibilização
Para alunos com deficiência auditiva
Sabemos que o deficiente auditivo tem perdas importantes em sua interação e que uma delas é a música. Contudo, é necessário que ele faça parte das práticas sociais musicais, ou seja, que leia as letras e compreenda as emoções que a música provoca. Por isso, o professor pode arrastar as cadeiras da sala e colocar os alunos para dançar as músicas de Elvis, atividade da qual o deficiente auditivo deve fazer parte. Quanto às letras, sendo ele um leitor, poderá aprender o sentido, ainda que seja em língua estrangeira, utilizando os mesmos instrumentos: dicionário, gramática e glossário.

Introdução
Elvis não é um cantor como os outros. O "rei do rock" influenciou gerações por meio de sua música e do estilo que lançou moda. Não é à toa que até hoje ele é tão imitado. Muitas de suas canções tratam da persistência para alcançar um sonho. Relacione este tema com a história do cantor e aproveite as letras onde ele aparece para deixar os alunos mais próximos da língua inglesa.

Desenvolvimento
Aula 1
Inicie a aula na sala de informática e inicie uma discussão com os alunos, perguntando:

- O que sabem sobre música do anos 50 e 60?
- Quem foi Elvis Presley? Ele foi somente um cantor? Conhecem alguma música dele?
- Qual foi a importância de Elvis no cenário musical mundial?


Provavelmente, alguns alunos não conhecerão o cantor, enquanto outros já ouviram algumas músicas, assistiram a apresentação de um cover ou viram alguma imagem do artista. Mostre a apresentação preparada como descrito acima e explique um pouco de sua carreira.

O
site oficial do ídolo disponibiliza a biografia do astro. Para explicar melhor quem foi Elvis Presley, use as informações do infográfico disponível no site da revista VEJA.

Para aumentar o repertório dos estudantes, apresente um
"poutpourri" (ou medley) das músicas mais famosas de Elvis Presley.

Distribua cópias da letra da música "Confidence", gravada por Elvis Presley ou a presente um trecho do filme "Clambake" em que ele canta esta música:

Confidence
(Words & music by Tepper - Bennett)

When everyone thought the world was flat
Columbus said "It's round"
He went down in history
And America was found

'Cause
He had confidence
A little thing called confidence
There's no job too immense when you've got
Confidence

With a "C" and an
"O" and an
"N" and an
"F"
And an "I" and a
"D" and an "ENCE"
Put 'em all together and what have you got

Confidence

You'll be surprised what you can do
If you will only try

Remember the tortoise and the hare
Who had that famous race
The speedy hare wound up nowhere
And slow poke took first place

had confidence
A little thing called confidence
There's no job too immense when you've got
Confidence

You'll be surprised what you can do
If you will only try

How do you know that you can't
ride a rainbow in the sky

You'll be surprised what you can do
If you will only try

All you need is confidence
A little thing called confidence
There's no job too immense when you've got
Confidence

With a "C" and an
"O" and an
"N" and an
"F"
And an "I" and a
"D" and an "ENCE"
Put 'em all together and what have you got

Confidence
Confi .....
Confi .... Confidence

Pergunte do que acham que a música trata e veja se alguém notou que a canção aborda a persistência para alcançar um sonho. Questione se a turma sente isso em relação a um projeto pessoal como, por exemplo, o vestibular. Em seguida pergunte aos alunos, em inglês:

1. What does the song say about accomplishing goals?
2. Was Elvis Presley successful in reaching his goals?
3. What are your goals?
4. How can you reach your goals?
Write the goal down and why it is important to you.
Outline steps needed to achieve the goal.
Set deadlines or dates to assess your progress.

Mostre o trecho do discurso feito por Elvis, ao receber um prêmio, em 1970, como um dos dez jovens mais influentes do ano, o U.S. Jaycees Award:

When I was a child, ladies and gentlemen, I was a dreamer.
I read comic books, and I was the hero of the comic book. I saw movies, and I
was the hero in the movie. So every dream I ever dreamed has come true a hundred
times. These gentlemen over there, these are the type who care, are dedicated.
You realize if it´s not possible that they might be building the kingdom,
it´s not far-fetched from reality. I´d like to say that I learned
very early in life that:
'Without a song the day would never end
Without a song a man ain´t got a friend
Without a song the road would never bend
Without a song...'
So I keep singing a song.
Good night.
Thank you.


Oriente-os a tentar compreender o texto e destaque a opinião do cantor sobre "ter e perseguir um sonho". Questione se  acham que ter um sonho ajuda alguém a se sentir feliz e realizado.  Diga aos seus alunos que este discurso foi baseado no trecho de uma música. Peça, como lição de casa, que descubram que música é essa.

Aula 2

Para esta aula, separe letras de todas as músicas utilizadas: "Blue Suede Shoes", "Love me tender" e "Blue Christmas" . Para cada música proponha um exercício:

1) Atividade para a música
"Blue Suede Shoes":

Blue Suede shoes
(Carl Perkins)

Well, it's one for the money,
Two for the show,
Three to get ready,
Now go, cat, go.

But don't you step on my blue suede shoes.
You can do anything but lay off of my Blue suede shoes.

Well, you can knock me down,
Step in my face,
Slander my name
All over the place.

Do anything that you want to do, but uh-uh,
Honey, lay off of my shoes
Don't you step on my Blue suede shoes.
Well you can do anything but lay off of my blue suede shoes.

You can burn my house,
Steal my car,
Drink my liquor
From an old fruitjar.

Do anything that you want to do, but uh-uh,
Honey, lay off of my shoes
Don't you step on my blue suede shoes.
Well you can do anything but lay off of my blue suede shoes.

Well, it's one for the money,
Two for the show,
Three to get ready,
Now go, go, go.

butdont you step on my blue suede shoes,
well you can do anything but lay off of my blue suede shoes.

Well it's a blue blueblue suede shoes
Blue blueblue suede shoes
Blue blueblue suede shoes
Blue blueblue suede shoes
You can do anything but lay off of my blue suede shoes.

a) Pergunte aos alunos se sabem o significado de "suede". Explique.
b) Toque a música ou ponha o vídeo. Peça para eles apontarem o que é mais importante para o cantor, de acordo com a música. Pergunte com chegaram na resposta.
c) Promova um debate em inglês, perguntando aos alunos se há uma coisa material que eles gostem muito e da qual não gostariam de se desfazer. Lembre-se de ajudá-los com o vocabulário!
d) Aproveite também para explicar a ordem dos adjetivos em inglês, a "order of adjectives": "color" (blue) é antes de "material" (suede) - o contrário do português.


2) Atividade para a música
" Love me Tender":

Love Me Tender
(Badalamenti, Angelo)

Love me tender,
Love me sweet,
Never let me go.
You have made my life complete,
And I love you so.

Love me tender,
Love me true,
All my dreams fulfilled.
For my darling I love you,
And I always will.

Love me tender,
Love me long,
Take me to your heart.
For it's there that I belong,
And well never part.

Love me tender,
Love me dear,
Tell me you are mine.
Ill be yours through all the years,
Till the end of time.

(when at last my dreams come true
Darling this I know
Happiness will follow you
Everywhere you go).


a) Explique que esta música é considerada uma das mais famosas de Elvis Presley. Pergunte aos alunos se eles sabem o motivo.
b) Antes de passar a música, peça para os alunos definirem mentalmente as emoções que sentiram ao escutar esta música e contarem para toda a sala.
C) Promova um debate sobre as emoções apontadas pelos alunos. Escreva na lousa e ajude-os a verbalizar - em inglês - o que sentem.
Ajude a turma com as novas palavras!

3) Atividade para a música
"Blue Christmas":

Blue Christmas
(Charles, Daniel / Gruber, FransXaver / Mohr, Josef)
I
’'ll have a blue Christmas without you
I
ll be so blue just thinking about you
Decorations of red on a green Christmas tree
Won
t be the same dear, if you're not here with me

And when those blue snowflakes start falling
That's when those blue memories start calling
You
ll be doing all right, with your Christmas of white
But I'll have a blue, blue blueblue Christmas

(instrumental break)

You'
ll be doing all right, with your Christmas of white,
But I'll have a blue, blue Christmas

1)Nesta atividade, primeiro os alunos deverão ouvir a canção, para só depois ver a letra.
2)Peça para os estudantes contarem quantas vezes ouviram a palavra "blue". Pergunte se sabem o outro significado para esta palavra, além de designar uma cor. Espere as respostas dos alunos e, se ninguém souber, explique que "blue" também é sinônimo de triste. 
3) Cheque as respostas. A palavra blue foi mencionada 12 vezes.
4)Se houver tempo, peça para contarem a palavra "red" e a palavra "white".

Divida a turma em trios e proponha que preparem uma apresentação sobre o cantor. Os trabalhos podem ser divididos em temas: curiosidades sobre sua vida, sua carreira, suas músicas, sua atuação em filmes, sua influência na época etc. O professor pode optar entre um projeto escrito, oral, ou ambos. As apresentações deverão ocorrer na aula seguinte.

Aula 3
Separe esta aula para que os alunos mostrem o que pesquisaram. Ao longo das apresentações, tire eventuais dúvidas sobre expressões idiomáticas e vocabulário.

Avaliação
O importante é avaliar se os alunos aprenderam mais sobre o cantor e a produção oral e escrita na língua inglesa.  Fique atento para estes pontos durante as apresentações e nas discussões durante as aulas.

 

Piaget e sua teoria do desenvolvimento infantil: Sensório-motor (0 a 2 anos).




Piaget, o mais influente teórico da psicologia do desenvolvimento do século XX, teve grande participação e contribuição para o entendimento do processo de aprendizagem infantil. Em suas pesquisas, utilizava de observações naturalísticas e técnicas experimentais informais, examinando seus próprios filhos e logo em seguida uma população maior. Ele definia a inteligência como a competência de adaptação ao ambiente ou às situações novas. De acordo com as suas observações, Piaget concluiu que o processo de desenvolvimento cognitivo da criança sucede através de uma sequência de fases regulares e invariáveis, ou seja, há uma certa uniformidade na natureza do desenvolvimento, como se seguisse uma mesma sucessão de estágios. Porém, tais sequências dependerão da mediação entre a estrutura biológica inata da criança com a sua ação e experimentação no meio ambiente.

Piaget denominou o primeiro estágio do desenvolvimento cognitivo como o período sensório-motor, o qual se desdobra desde o nascimento até por volta dos dezoito meses ou dois anos de idade. Nessa fase a qual antecede a aquisição da linguagem, como o nome sugere: sensório de percepção, e motor de ações, a criança desenvolve gradualmente suas percepções imediatas, juntamente com a suas coordenações motoras, executando ações cada vez mais complexas; contudo, nesse período o infante ainda não se equipou da representação mental intrínsecas do pensamento, nem da linguagem. A inteligência elementar do bebê tende a progredir a partir dos seus simples e inatos reflexos os quais intercorrem por meio da percepção de modo vago sob o meio ambiente; tal percepção se torna cada vez mais complexa, distinta e precisa, levando-o, portanto, a empreender reações cada vez mais organizadas e sistemáticas. 


1 - Epistemologia Genética

            Epistemologia é a Filosofia da Ciência. A parte que estuda o fenômeno da ciência, do conhecimento. Genética significa a construção do conhecimento, a evolução que ocorre no organismo, na vida da criança, durante os estágios estudados por Piaget.

            A Epistemologia Genética busca responder a uma pergunta: Como o Homem, sozinho ou em conjunto, constrói o conhecimento? Ou seja, como é que passamos de um nível de conhecimento para um nível acima. E como a criança é o ser que, essencialmente, mais constrói conhecimento, ele fez pesquisas com crianças, mas sua pergunta é para todos os seres humanos. 

2 – Inteligência

            Para Piaget, inteligência deve ser definida enquanto “função” e enquanto “estrutura”. Enquanto função, para ele, a inteligência é uma adaptação. Os processos de inteligência referem-se à adaptação ao meio, à sobrevivência do indivíduo. E do ponto de vista estrutural, inteligência é uma organização de processos que permitem um nível de conhecimento, dependendo da complexidade dessa organização. Ou seja, o crescimento da inteligência não se dá pelo acúmulo de informações, mas sim pela reorganização das informações. Crescer é reorganizar a própria inteligência, para ter-se mais possibilidades de assimilação. 

3 – Conceitos sobre o processo da cognição

            3.1 – Assimilação

                Representa o processo da introdução ordenada de dados conhecidos ou novos na experiência, de acordo com os esquemas existentes em um indivíduo. Quando uma pessoa vai entrar em contato com um meio, um objeto de conhecimento, ela retira desse objeto algumas informações e essas informações novas causam um desequilíbrio no organismo, pois a principio o desconhecido lhe é um desafio que produz um conflito no esquema do organismo, no caso, nos esquemas cognitivos que a criança dispõem no dado momento em que se depara com uma experiência sensorial inusitada.

            3.2 – Acomodação

            É o processo que ocorre quando o indivíduo se defronta com um novo problema, a organização e os esquemas mentais que a pessoa tem, para entender o novo, é capaz de se modificar e se adaptar para dar conta das singularidades dos novos objetos.

            3.3 – Equilibração

                        A equilibração é um processo fundamental no desenvolvimento do pensamento e tem origem na necessidade que o homem sente de equilíbrio quando a criança se defronta com teses contraditórias e conflitos. Então através da assimilação e acomodação, a criança pode vencer as contradições e estabelecer o equilíbrio.

 
O período sensório-motor é dividido em seis fases:

Na primeira fase: O uso dos reflexos.


Compreende apenas o primeiro mês e é chamada de simples reflexos. A criança já tem uma simples estrutura mental trazida desde o nascimento que são os seus reflexos inatos, mecanismos hereditários, as primeiras tendências instintivas (respiração, nutrição e primeiras emoções (satisfação e insatisfação) os quais serão exercitados através da sua mediação com o meio ambiente, vindo então a se modificarem, a se elaborarem, tornando cada vez mais eficientes. Um dos primeiros contatos que o infante faz com o mundo é através da amamentação, desse modo, observa-se que a criança instintivamente já vem propensa a sucção, com leves movimentos na zona oral, como se por reflexo, buscasse a sua sobrevivência nutricional  pelo seio maternal.      
 
Na segunda fase: Reação circular primária, as primeiras adaptações adquiridas.

Se estende mais ou menos do primeiro até o quarto mês onde ocorre a coordenação de reflexos e respostas. É a fase dos primeiros hábitos motores, das primeiras percepções organizadas e dos primeiros sentimentos diferenciados onde a criança aos poucos passa a tomar controle sob seu corpo e isso começa por acaso quando ela leva a mão a boca involuntariamente, e descobre que aquela ação lhe provoca uma satisfação, o sensório e o motor atuando juntos, desse modo, o infante vai agindo através desses estímulos sensoriais os quais lhe impelirão a evoluir suas habilidades motoras. Se por acaso uma nova ação lhe trouxer sensação agradável, ela a repetirá (reação circular = atividade motora com fins sensoriais), por isso que ao descobrir que sugar a mão é prazeroso, se esforçará para manter a mão na boca. Também nessa fase o reflexo de orientação se desenvolve, a criança olha em direção ao que se escuta e os movimentos e direção das mãos se coordenam com a direção dos olhos. A criança já busca alcançar, apanhar e colocar objetos na boca.

Na terceira fase: Reação circular secundária e os procedimentos para prolongar espetáculos interessantes.

Por volta dos quatro aos oito meses, é o estagio da inteligência prática a qual os bebês dirigem sua atenção ao ambiente tanto para os objetos quanto para os resultados de suas ações. Começa a focar e experimentar o mundo externo no qual o infante se lança a engatinhar e a manipular objetos, torna-se cada vez mais empático com o seu entorno e começa a formar noções bem básicas sobre causalidade. Propositadamente repetem ações que trazem resultados interessantes e agradáveis, exemplo: um bebê de quatro meses que dá pontapés para balançar brinquedos suspensos ao berço para ouvir o som e ver os movimentos que ele produziu.
 
Reação circular secundária, porque o infante descobre que uma ação motora sua, pode lhe produzir sensações interessantes e daí ela vai aprimorando suas tentativas a cada esforço seu de repetição, mas o que diferencia da Reação circular primária é que na secundária as ações do bebê estão voltadas pra os resultados que ela causa no ambiente enquanto que na primária suas ações são direcionadas a descoberta e consciência dos movimentos do seu próprio corpo. As reações circulares secundárias também são aplicadas às vocalizações, em que o bebê tenta imitar sons que são selecionados pelos pais, ao reforçarem a emissão dessas vocalizações. 

Na quarta fase: Coordenação de esquemas secundários e sua aplicação a situações novas.

Entre oito a doze meses, a criança já desenvolveu as reações circulares secundárias na fase anterior e começam a formar novas totalidades de comportamento, já estando capacitada para coordenar seus vários esquemas a fim de atingir um objetivo(intencionalidade).Nessa fase a criança começa a formar melhor a relação entremeios e fins, por exemplo: ao mostrarmos uma bola a uma criança com 5, 6 meses de vida e depois colocarmos essa bola atrás de um obstáculo, a criança não terá a consciência de retirar o obstáculo, para depois pegar a bola. Já uma criança com 9 meses de vida, consegue idealizar esses passos, entende que retirar o obstáculo é um meio para se conseguir chegar até a bola, que é o fim.

Também já formou a noção de objetos permanentes a criança atribui a existência de objetos apesar de estarem fora do seu campo perceptivo, por exemplo: quando se coloca um objeto defronte a um brinquedo do seu interesse, ela já tem a noção de que o seu brinquedo está ali, porém recoberto por outro, então ela tem a iniciativa de ir e remover o objeto que a impedia de ver o brinquedo. Portanto, nessa fase, a criança começa pouco a pouco a armazenar representações visuais e sensoriais em sua memória e progressivamente passa a compreender a objetividade do mundo e que as coisas existem independente dela. 

Na quinta fase: A reação circular terciária e a descoberta de novos meios através da experimentação ativa.

Por volta dos doze aos dezoito meses, com os seus esquemas já desenvolvidos nas fases precedentes, a criança já age voluntariamente e passa a atuar ativamente experimentando e descobrindo o ambiente. Já desenvolveu a noção de espaço, por exemplo, se lhe derem uma mamadeira pelo avesso, ela já saberá situá-la na posição correta. A criança dessa fase tem extrema curiosidade e genuíno interesse por novidades, portanto, ela vive experimentando e explorando o mundo a sua volta. A criança faz bastantes experiências como soltar objetos para vê-lo cair, puxa brinquedos em sua direção com barbantes, suas atividades se tornam mais deliberadas, construtivas e originais. Piaget refere-se a esta fase como “descoberta de novos meios através da experimentação  ativa”. 

Na sexta e ultima fase: Invenção de novos meios através de combinações mentais.

Essa ultima fase ocorre um avanço cognitivo extraordinário, entre dezoito meses e dois anos de idade, a criança inicia a capacidade de responder ou pensar sobre objetos e eventos que não são imediatamente observáveis. A criança é capaz de representar os acontecimentos ausentes no campo perceptual através daquilo que Piaget chamou de imagens simbólicas. Por meio das combinações mentais (imaginação e ideias) a criança passa a inventar novos meios de atingir seus objetivos. Ela já possui imagens e símbolos em seus pensamentos e consegue solucionar pequenos problemas, já recorda, planeja, imagina e brinca de faz de conta. A criança pode, por exemplo: usar uma vara como instrumento para puxar um objeto para si. Nessa ultima fase, a criança se prepara para as adaptações intelectuais, simbólicas e conceituais que virá a desenvolver mais no próximo estágio pré-operatório.     

Conclusão

Por todo esse período sensório-motor que compreende desde o nascimento até em torno dos dois anos de idade, a criança vivencia enormes progressos cognitivos e seu desenvolvimento é gradual e contínuo.